Enem 2012: professores avaliam as provas do segundo dia
Em matemática e linguagens, nível de exigência maior do que no ano passado
RIO - Os professores da rede Pensi e do sistema de ensino GPI
afirmaram que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012,
tanto de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, quanto de Matemática e
suas Tecnologias, estavam mais um pouco mais difíceis do que as do ano
passado. Apesar do domingo ser o dia mais cansativo para os candidatos,
que encaram ainda uma redação, eles consideraram que o tempo foi
suficiente para quem fez uma boa preparação.
Márcio Cohen, professor de matemática e diretor do sistema de ensino GPI, disse que temas recorrentes no Enem, como probabilidade, estatística e a interpretação de gráficos, caíram nesta edição. Ele ressaltou que algumas dessas questões apresentaram um grau de dificuldade maior, especialmente pelo número de cálculos exigidos, e alguns estudantes podem se complicar.
- Três questões me chamaram atenção por serem mais difíceis: uma de probabilidade, uma de cálculo de áreas que exigia uma interpretação cuidadosa do enunciado e outra sobre o conceito de desvio padrão na estatística. Tudo isso está no programa e costuma cair. A prova estava muito bem feita, equilibrada e o candidato preparado deu conta do recado - diz Cohen.
O professor, entretanto, apontou uma questão que não estava no programa. O item 166 da prova cinza pedia que o estudante fizesse uma multiplicação de matrizes. Só que isso não está na matriz de referência do Enem, apesar de ser um conteúdo dado no ensino médio. Questões que utilizam matrizes também não são habituais na prova.
- A matriz de referência do Enem só fala em tabelas. Matrizes são tabelas, mas considerar que elas estão contempladas nas referências da prova exige uma ginástica de interpretação.
Para Rafael Cunha, coordenador de língua portuguesa e redação da rede Pensi, disse que a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias veio totalmente dentro do esperado. Os candidatos tiveram que interpretar os diferentes tipos de texto: tirinhas, poesia, textos técnicos, argumentativos e obras de arte. Cunha só viu uma questão problemática, que abordava uma metáfora. Ela provocou dúvidas entre os próprios corretores.
Sobre a redação, o professor disse que o tema pode ter assustado os estudantes no primeiro momento, pois poderiam considerar que se tratava de um tema muito específico. No entanto, Cunha explica que os candidatos deveriam escrever sobre a imagem do Brasil no exterior, num momento em que o país está melhor economicamente.
- Num primeiro momento, ela poderia parecer específica, mas não era. Era esperado que o aluno abordasse a imagem do Brasil no exterior, problematizasse a vinda dos estrangeiros para o país e apontasse soluções para uma integração deles. O texto sobre bolivianos e haitianos dava a dica e ajudou quem não tinha muita noção do assunto.
Márcio Cohen, professor de matemática e diretor do sistema de ensino GPI, disse que temas recorrentes no Enem, como probabilidade, estatística e a interpretação de gráficos, caíram nesta edição. Ele ressaltou que algumas dessas questões apresentaram um grau de dificuldade maior, especialmente pelo número de cálculos exigidos, e alguns estudantes podem se complicar.
- Três questões me chamaram atenção por serem mais difíceis: uma de probabilidade, uma de cálculo de áreas que exigia uma interpretação cuidadosa do enunciado e outra sobre o conceito de desvio padrão na estatística. Tudo isso está no programa e costuma cair. A prova estava muito bem feita, equilibrada e o candidato preparado deu conta do recado - diz Cohen.
O professor, entretanto, apontou uma questão que não estava no programa. O item 166 da prova cinza pedia que o estudante fizesse uma multiplicação de matrizes. Só que isso não está na matriz de referência do Enem, apesar de ser um conteúdo dado no ensino médio. Questões que utilizam matrizes também não são habituais na prova.
- A matriz de referência do Enem só fala em tabelas. Matrizes são tabelas, mas considerar que elas estão contempladas nas referências da prova exige uma ginástica de interpretação.
Para Rafael Cunha, coordenador de língua portuguesa e redação da rede Pensi, disse que a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias veio totalmente dentro do esperado. Os candidatos tiveram que interpretar os diferentes tipos de texto: tirinhas, poesia, textos técnicos, argumentativos e obras de arte. Cunha só viu uma questão problemática, que abordava uma metáfora. Ela provocou dúvidas entre os próprios corretores.
Sobre a redação, o professor disse que o tema pode ter assustado os estudantes no primeiro momento, pois poderiam considerar que se tratava de um tema muito específico. No entanto, Cunha explica que os candidatos deveriam escrever sobre a imagem do Brasil no exterior, num momento em que o país está melhor economicamente.
- Num primeiro momento, ela poderia parecer específica, mas não era. Era esperado que o aluno abordasse a imagem do Brasil no exterior, problematizasse a vinda dos estrangeiros para o país e apontasse soluções para uma integração deles. O texto sobre bolivianos e haitianos dava a dica e ajudou quem não tinha muita noção do assunto.
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